segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Diante do golpismo, o governo Dilma continua cedendo


Nota de conjuntura da Frente Resistência
29 de fevereiro de 2016

A oposição de direita continua sua investida golpista contra o governo de Dilma Rousseff. A imprensa burguesa planta com alarde e estrondo manchetes envolvendo o PT nas investigações da midiática e tucana Operação Lava Jato, enquanto as instituições da República vão sendo manipuladas para garantir o êxito do golpe. Seja na Câmara do reacionário Eduardo Cunha, com o rito de impeachment em curso, seja no TSE de Gilmar Mendes e a transformação da prestação de contas da campanha de 2014 em um julgamento inquisitorial, o bloco de direita (alinhado à direita internacional) está coeso, firme e forte no intuito de retomar o poder perdido com a primeira eleição de Lula em 2002.

Nesse cenário, o governo Dilma Rousseff deveria se voltar para a única força capaz de ainda lhe servir de apoio: os movimentos sociais de massa, herança das lutas históricas do PT desde sua fundação. Todavia, prefere o caminho inverso, e vai cedendo mais e mais à pressão da direita, na tentativa de prolongar o mandato.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Contra a política neoliberal do governo Sartori! Em defesa da população e dos servidores do RS!


Nota política da Frente Resistência
20 de fevereiro de 2016

A atual administração do governo do Estado do Rio Grande do Sul, sob o PMDB com Ivo Sartori, a pretexto de déficit das finanças públicas, tem congelado salários, atrasado pagamentos (inclusive à União), causando estancamento das receitas do Estado e diminuindo o número dos servidores públicos ao não repor as vagas abertas com aposentadorias. 

Na visão formada pela mídia, há duas possibilidades: a incompetência do governador que colocou o Estado entre um dos mais violentos por falta de segurança pública, ou de um governo herdeiro e amarrado pela dívida do antecessor, Tarso Genro do PT, que “irresponsavelmente” deu um reajuste de 76,68% ao magistério ao longo de seu governo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Educação de MG: não às demissões da Lei 100, aposentadoria de todos que adoeceram em serviço e posse para os concursados!


Nota política da Frente Resistência
06 de fevereiro de 2016

Trabalhadores em educação de Minas Gerais, efetivados pela Lei 100 na época do governo de Aécio Neves, sofrem uma grande piora econômica de suas condições de vida no final de 2015. Foram demitidos cumprindo-se determinação do STF que julgou inconstitucional essa lei criada pelo governo PSDBista. O governo atual, de Fernando Pimentel do PT, sem contestação, acatou a decisão do Supremo e cerca de 60 mil trabalhadores foram destituídos de seus cargos até então ocupados.

Julgamos justificável priorizar o concurso público em detrimento de outras formas precárias de ingresso no serviço público, porém depois de tantos anos prestando serviço ao Estado de Minas Gerais tampouco é justa a demissão sumária dos trabalhadores da extinta Lei 100.